quarta-feira, 4 de abril de 2007


Quem anda ao Mar

O mar a salgar-nos a vida, a vida sem sal.
O veto a empurrar-nos a alma, contra o temporal.
Mas quando o destino foi tudo o que herdamos dos nosso avós.
É tão pouca a sorte, o vento e tão forte que há-de
ser de nós. (bis)

As mão presas na corrente, o tempo a passar.
Com o mar a gastar-nos os anos, e o medo a ficar.
No fundo das aguas descansam mil magoas do nosso sofrer.
A manha clareia e a rede vem cheia, que mais posso eu crer

Quem anda ao mar,
não tem dia não tem hora.
Nunca sabe quando chega,
nem quando se vai embora. (bis)

os dias são como as ondas, é o mesmo, vai vêm.
O mar é como a saudade, não poupa ninguém.
No vazio da praia esvoaça uma saia cor negra a sofrer
Que se acalma a vaga, que a manha me traga a alegria de o ver

Quem anda ao mar,
não tem dia não tem hora.
Nunca sabe quando chega,
nem quando se vai embora. (bis)

Dizem que o mar também chora e é como um barco sem ter farol.
Chora pela lua que se foi embora como uma louca a traz do sol
E as vezes as fúrias são tantas, que não hà ninguém que o possa acalmar,
a não ser a alma daqueles que andam ao mar.

Quem anda ao mar,
não tem dia não tem hora.
Nunca sabe quando chega,
nem quando se vai embora. (bis)

1 comentário:

Diz que é o Rodrigo disse...

......já é altura d alguém começar a impôr um limite d 1 post por mês ao Paulo