Diário do Peregrino Luís Almeida
«Tessalonicenses»
1ºdia: Belas-Vila Franca de Xira
Comecei este ano a peregrinação, no qual o tema era “Quem és tu, Senhor?”. A resposta a esta pergunta iria ser dada ao longo de toda a caminhada através de gestos simples que o nosso próximo demontraria através de carinho, dando-nos mais força para continuar a caminhar para Maria.
Como habitualmente, foi celebrada pelo nosso Pároco a missa de abertura na Igreja Paroquial às 5H00 (sendo o dia dedicado a Santa Catarina de Sena. De seguida, deu-se o arranque da caminhada, que foi interrompida pela oração de Laudes na Igreja de Caneças, na qual foram distribuidos os guiões, assim como os grupos com os nomes das cartas de São Paulo (o meu grupo: “Tessalonicenses”). A metereologia estava do nosso lado! Os tempos de silêncio deste ano, foram marcados pelos textos do Ano Paulino. O texto do primeiro dia, referia a conversão de São Paulo transmitida através da cegueira , o vazio de Deus e o total preenchimento da iluminação de Deus e sua santificação. O almoço foi no Pavilhão da Vialonga. De seguida, voltámos a caminhar com a humildade de Santa Catarina de Sena até chegarmos ao local do começo da oração Mariana (terço) em grupos. Fomos caminhando em direcção a Vila Franca de Xira, onde acabámos o dia, a rezar as completas. Notei que este grupo de peregrinos é mais compacto, e com menos elementos do que anos anteriores, o que possibilita um ambiente ainda mais familiar.
2º dia: Vila Franca de Xira-Vale do Paraíso
Começámos o dia a caminhar para Ti, Maria, com a oração de Laudes no local onde dormimos. O pequeno-almoço foi já tomado a caminhar debaixo de aguaceiros. Ao parar-mos para rezar o terço, ofereceram numa peça feita em madeira de oliveira da Terra Santa, por famílias cristãs de Belém. Passados mais alguns quilómetros, chegámos a Vila Nova da Rainha onde celebrámos a Eucaristia. Na missa, o Padre Ricardo referiu que a fé não é algo abstracto, mas real, se conseguirmos que alguém nos explique a palavra de Deus e formos testemunhas dela. À hora de almoço, abriu-se o céu para nos contemplar com sol ao longo da tarde. No tempo de silêncio, durante uma hora como é habitual, o texto tocou-me mais do que o anterior, porque referia as 3 caracteristicas principais para se ser apóstolo, como somos convidados a aprofundar essas características e a pô-las em prática através do amor constante ao próximo.
3ºdia: Vale do Paraíso-Rio Maior
Começámos o dia com a leitura das Laudes, no pavilhão desportivo do Vale do Paraíso. Depois de percorridos mais quilómetros, chegou a hora de silêncio, momento de diálogo constante com Deus, onde se reflectia sobre a Igreja como local físico de união entre cristãos, onde o espírito está incorporado nesta união, através do anúncio da Palavra e da comunhão do Corpo de Cristo, da qual somos membros. Entretanto chegámos ao local da Eucaristia, onde ouvimos o nosso Pároco explicar um pouco do texto do silêncio e da importância da confissão, que iria ser feita em Rio Maior. No fim da caminhada deste dia, a Susana da Organização encontrou junto à estrada 4 cães bebés, um deles morreu e os outros 3 ficaram connosco e partir dai foram as nossas mascotes, tratados com muito carinho e ternura. Foi cruel a forma como estes animais foram abandonado... só alguém sem sentimentos, poderia ser capaz de tal acto. Percorridos mais uns quilómetros, por onde encontrámos 2 ou 3 grupos de peregrinos de outras paróquias, chegámos a Rio Maior. Depois de um bom banho, já nos Bombeiros de Rio Maior, jantámos e dando-se, de seguida, a celebração penitencial com 4 padres e acompanhada de Cânticos de Taizé, que sempre manifestam com abundância a paz interior.
4ºdia: Rio Maior-Alcanena
Mais um dia de peregrinação com uma manhã de muito frio! Neste dia, na Celebração da Eucaristia o Pároco falou da vida eterna e da comparação de 2 imagens que estavam no interior da igreja, uma delas de Maria aos pés de Jesus na crucificação e a outra da sua assunção aos céus, referindo que a vida eterna se baseia na união entre aquelas 2 imagens, e que essa realidade tem de ser alcançada aos poucos na Terra para depois estarmos junto do Pai na hora da nossa morte, e recebermos a recompensa. Depois do almoço, iniciámos de novo a caminhada, passando por nós vários ciclistas que faziam a sua peregrinação de bicicleta. Durante o resto do dia, esteve um intenso calor, daí a necessidade de beber muitos líquidos e comer muitos rebuçados. Este dia fica marcado, pela ida das 3 mascotes ao veterinário acompanhados pela enfermeira Celina e sua filha. Os cães estão muito bem de saúde e foi recomendado que utilizassem seringas especiais, para lhes dar o leite em pó e outras indicações. No tempo de silêncio, o texto falava sobre o anúncio de Cristo e de que maneira São Paulo via a Cruz de Cristo. No fim do dia, rezámos as completas após o jantar em Alcanena.
5ºdia: Alcanena-Fátima
Chegou o dia das emoções fortes... Começámos, com a oração de Laudes, e logo de seguida parámos para começar o tempo de silêncio quando faltavam apenas 12 Km para Fátima, o texto falava da História Humana. Do pecado á graça, cada texto continha questões propostas para reflectirmos. Neste caso, baseava-se na vivência segundo o Espírito Santo, no conseguir reconhecer quem me apresentou os valores da fé e me fez cristão, na vivência da Eucaristia vivo de acordo com a relação de deus com os outros e no Matrimónio, o ter a percepção que a união torna os 2 numa só carne e que a relação fica mais consolidada quando incorporada com Cristo. De seguida, foi o almoço (Sopa da Pedra!). Cada peregrino recebeu as T-Shirts deste ano, com uma cor vermelho escuro, para entrámos no santuário todos iguais, incluindo a organização. Após isso, começaram as emoções fortes pois a nossa chegada ao santuário da Nossa Mãe do Céu (Dia da Mãe) estava muito perto, assim como o encontro com os nossos familiares e amigos. A oração do terço, desta vez foi feita em conjunto, em que as palavras do Pároco tocavam os nossos corações pelas intenções que referia. Na chegada ao Santuário, os familiares e amigos que foram na peregrinação paroquial de camioneta bateram palmas, quando nos viram a entrar no santuário. Ao entrarmos, ficámos de joelhos em frente de onde era antigamente a cruz alta, tendo de frente a basílica antiga do santuário. Este momento, marca muito porque quando nos ajoelhamos, fazemos a Consagração a Nossa Senhora. Emocionei-me muito... com lágrimas de alegria, por ter chegado à Mãe que me guiou através do Seu filho. Descemos até á capelinha das aparições, onde ficámos durante alguns minutos em silêncio a rezar junto da nossa Mãe do Céu, agradecendo-lhe estes 5 dias maravilhosos. Após isso, foi a altura dos abraços e beijinhos entre todos os peregrinos e organização, com muitas lágrimas à mistura, sendo de seguida o encontro com familiares e amigos para matar as saudades. Tivémos ainda a Eucaristia, na Igreja da Santíssima Trindade (Nova Basílica). Foi muito bonita com as palavras do Pároco a basearem-se na explicação de que Jesus é o único bom pastor, somos todos ovelhas do seu rebanho incluindo sacedortes, bispos, etc. No fim, benzeu os objectos religiosos que as pessoas tinham consigo, e terminada a celebração deram aos acólitos, uma oração já que o Beato Francisco Marto é agora o nosso Padroeiro. Para finalizar, tirámos uma foto em grupo junto à porta principal da Igreja e fomos em direcção ao Parque Nº12 para lanchar, pegar nas mochilas e voltar para casa. Em relação, às mascotes que estiveram connosco, a Enfermeira Celina ficou com um, a Susana com outro, e uma outra peregrina com o outro.
Quero agradecer à organização e ao pessoal da Cozinha chefiada pelo Chefe João Paiva, por todos os mimos que tivemos com sobremesas, por todos os familares a amigos que rezaram por nós, pelo meu grupo de jovens “Seminis”, pelo vosso apoio, por todas as outras associações que nos acolheram para as refeições e dormida, e por todas as igrejas onde foram feitas as celebrações litúrgicas.
Comecei este ano a peregrinação, no qual o tema era “Quem és tu, Senhor?”. A resposta a esta pergunta iria ser dada ao longo de toda a caminhada através de gestos simples que o nosso próximo demontraria através de carinho, dando-nos mais força para continuar a caminhar para Maria.
Como habitualmente, foi celebrada pelo nosso Pároco a missa de abertura na Igreja Paroquial às 5H00 (sendo o dia dedicado a Santa Catarina de Sena. De seguida, deu-se o arranque da caminhada, que foi interrompida pela oração de Laudes na Igreja de Caneças, na qual foram distribuidos os guiões, assim como os grupos com os nomes das cartas de São Paulo (o meu grupo: “Tessalonicenses”). A metereologia estava do nosso lado! Os tempos de silêncio deste ano, foram marcados pelos textos do Ano Paulino. O texto do primeiro dia, referia a conversão de São Paulo transmitida através da cegueira , o vazio de Deus e o total preenchimento da iluminação de Deus e sua santificação. O almoço foi no Pavilhão da Vialonga. De seguida, voltámos a caminhar com a humildade de Santa Catarina de Sena até chegarmos ao local do começo da oração Mariana (terço) em grupos. Fomos caminhando em direcção a Vila Franca de Xira, onde acabámos o dia, a rezar as completas. Notei que este grupo de peregrinos é mais compacto, e com menos elementos do que anos anteriores, o que possibilita um ambiente ainda mais familiar.
2º dia: Vila Franca de Xira-Vale do Paraíso
Começámos o dia a caminhar para Ti, Maria, com a oração de Laudes no local onde dormimos. O pequeno-almoço foi já tomado a caminhar debaixo de aguaceiros. Ao parar-mos para rezar o terço, ofereceram numa peça feita em madeira de oliveira da Terra Santa, por famílias cristãs de Belém. Passados mais alguns quilómetros, chegámos a Vila Nova da Rainha onde celebrámos a Eucaristia. Na missa, o Padre Ricardo referiu que a fé não é algo abstracto, mas real, se conseguirmos que alguém nos explique a palavra de Deus e formos testemunhas dela. À hora de almoço, abriu-se o céu para nos contemplar com sol ao longo da tarde. No tempo de silêncio, durante uma hora como é habitual, o texto tocou-me mais do que o anterior, porque referia as 3 caracteristicas principais para se ser apóstolo, como somos convidados a aprofundar essas características e a pô-las em prática através do amor constante ao próximo.
3ºdia: Vale do Paraíso-Rio Maior
Começámos o dia com a leitura das Laudes, no pavilhão desportivo do Vale do Paraíso. Depois de percorridos mais quilómetros, chegou a hora de silêncio, momento de diálogo constante com Deus, onde se reflectia sobre a Igreja como local físico de união entre cristãos, onde o espírito está incorporado nesta união, através do anúncio da Palavra e da comunhão do Corpo de Cristo, da qual somos membros. Entretanto chegámos ao local da Eucaristia, onde ouvimos o nosso Pároco explicar um pouco do texto do silêncio e da importância da confissão, que iria ser feita em Rio Maior. No fim da caminhada deste dia, a Susana da Organização encontrou junto à estrada 4 cães bebés, um deles morreu e os outros 3 ficaram connosco e partir dai foram as nossas mascotes, tratados com muito carinho e ternura. Foi cruel a forma como estes animais foram abandonado... só alguém sem sentimentos, poderia ser capaz de tal acto. Percorridos mais uns quilómetros, por onde encontrámos 2 ou 3 grupos de peregrinos de outras paróquias, chegámos a Rio Maior. Depois de um bom banho, já nos Bombeiros de Rio Maior, jantámos e dando-se, de seguida, a celebração penitencial com 4 padres e acompanhada de Cânticos de Taizé, que sempre manifestam com abundância a paz interior.
4ºdia: Rio Maior-Alcanena
Mais um dia de peregrinação com uma manhã de muito frio! Neste dia, na Celebração da Eucaristia o Pároco falou da vida eterna e da comparação de 2 imagens que estavam no interior da igreja, uma delas de Maria aos pés de Jesus na crucificação e a outra da sua assunção aos céus, referindo que a vida eterna se baseia na união entre aquelas 2 imagens, e que essa realidade tem de ser alcançada aos poucos na Terra para depois estarmos junto do Pai na hora da nossa morte, e recebermos a recompensa. Depois do almoço, iniciámos de novo a caminhada, passando por nós vários ciclistas que faziam a sua peregrinação de bicicleta. Durante o resto do dia, esteve um intenso calor, daí a necessidade de beber muitos líquidos e comer muitos rebuçados. Este dia fica marcado, pela ida das 3 mascotes ao veterinário acompanhados pela enfermeira Celina e sua filha. Os cães estão muito bem de saúde e foi recomendado que utilizassem seringas especiais, para lhes dar o leite em pó e outras indicações. No tempo de silêncio, o texto falava sobre o anúncio de Cristo e de que maneira São Paulo via a Cruz de Cristo. No fim do dia, rezámos as completas após o jantar em Alcanena.
5ºdia: Alcanena-Fátima
Chegou o dia das emoções fortes... Começámos, com a oração de Laudes, e logo de seguida parámos para começar o tempo de silêncio quando faltavam apenas 12 Km para Fátima, o texto falava da História Humana. Do pecado á graça, cada texto continha questões propostas para reflectirmos. Neste caso, baseava-se na vivência segundo o Espírito Santo, no conseguir reconhecer quem me apresentou os valores da fé e me fez cristão, na vivência da Eucaristia vivo de acordo com a relação de deus com os outros e no Matrimónio, o ter a percepção que a união torna os 2 numa só carne e que a relação fica mais consolidada quando incorporada com Cristo. De seguida, foi o almoço (Sopa da Pedra!). Cada peregrino recebeu as T-Shirts deste ano, com uma cor vermelho escuro, para entrámos no santuário todos iguais, incluindo a organização. Após isso, começaram as emoções fortes pois a nossa chegada ao santuário da Nossa Mãe do Céu (Dia da Mãe) estava muito perto, assim como o encontro com os nossos familiares e amigos. A oração do terço, desta vez foi feita em conjunto, em que as palavras do Pároco tocavam os nossos corações pelas intenções que referia. Na chegada ao Santuário, os familiares e amigos que foram na peregrinação paroquial de camioneta bateram palmas, quando nos viram a entrar no santuário. Ao entrarmos, ficámos de joelhos em frente de onde era antigamente a cruz alta, tendo de frente a basílica antiga do santuário. Este momento, marca muito porque quando nos ajoelhamos, fazemos a Consagração a Nossa Senhora. Emocionei-me muito... com lágrimas de alegria, por ter chegado à Mãe que me guiou através do Seu filho. Descemos até á capelinha das aparições, onde ficámos durante alguns minutos em silêncio a rezar junto da nossa Mãe do Céu, agradecendo-lhe estes 5 dias maravilhosos. Após isso, foi a altura dos abraços e beijinhos entre todos os peregrinos e organização, com muitas lágrimas à mistura, sendo de seguida o encontro com familiares e amigos para matar as saudades. Tivémos ainda a Eucaristia, na Igreja da Santíssima Trindade (Nova Basílica). Foi muito bonita com as palavras do Pároco a basearem-se na explicação de que Jesus é o único bom pastor, somos todos ovelhas do seu rebanho incluindo sacedortes, bispos, etc. No fim, benzeu os objectos religiosos que as pessoas tinham consigo, e terminada a celebração deram aos acólitos, uma oração já que o Beato Francisco Marto é agora o nosso Padroeiro. Para finalizar, tirámos uma foto em grupo junto à porta principal da Igreja e fomos em direcção ao Parque Nº12 para lanchar, pegar nas mochilas e voltar para casa. Em relação, às mascotes que estiveram connosco, a Enfermeira Celina ficou com um, a Susana com outro, e uma outra peregrina com o outro.
Quero agradecer à organização e ao pessoal da Cozinha chefiada pelo Chefe João Paiva, por todos os mimos que tivemos com sobremesas, por todos os familares a amigos que rezaram por nós, pelo meu grupo de jovens “Seminis”, pelo vosso apoio, por todas as outras associações que nos acolheram para as refeições e dormida, e por todas as igrejas onde foram feitas as celebrações litúrgicas.